OFICINA OLHOS DE LATA NO PIQUINIQUE CULTURAL!!


 OFICINA OLHOS DE LATA!
OFICINA DE PINHOLE, fotografia da Lata!! + câmara escura gigante!


Exposição Lugares Inventados!


Duas artistas com formação e técnica distantes, porém que tangenciam um mesmo tema ao se focarem sobre a arquitetura inventada por suas respectivas interpretações, estreiam o ciclo neste novo espaço alternativo de exposição.

Na série de pinturas Aglomerações Urbanas Fran busca provocar a reflexão sobre as condições de moradia nas grandes cidades a partir de uma arquitetura de impossibilidades, criada por ela.
Nas Fotografias produzidas e manipuladas por Josekler a arquitetura aparece em recortes inusitados, com cores que por vezes lembram  grandes mestres impressionistas.
Ambas artistas trazem à tona lugares imaginários, a partir de recortes arquitetônicos, daí o nome da coletiva mostra Lugares Inventados
A cidade de Pelotas é um solo fértil de talentos em todas as Artes, sejam filhos da terra ou por aqui radicados, não faltam produtores e agitadores culturais.
Compondo este cenário e na tentativa de ampliar as possibilidades para os mais variados artistas, o Sindicato dos Bancários disponibilizou o espaço para que seja realizado o ciclo de exposições.






Artistas Convidadas: Joseana Silva
Francine Amaral


Produção : Juliana Charnaud
Ana Isabel Corrêa


Arte/Divulgação : Graziele Gomes


Vídeo Arte: Ana Pessoa
Carolina
Caio Mazilli


Agradecimento: Roger Peres


Apoio:

 

Conto para um passarinho sem asas

De repente ele passou a fazer total diferença nos seus dias lotados, e a falta dele causava um aperto no peito daqueles. Ele sabia como fazer as coisas, e era dono de uma delicadeza ímpar. Como ela bem imaginava e já aguardava com uma cruel ansiedade, certo dia passou a ser repugnante e ele distante foi ficando, como se tudo fora programado mais uma vez. Então ela resolveu escrever a história de como poderá ter sido, mesmo não tendo acontecido o futuro já imaginado, calculado e próximo.
Depois de ter esbravejado palavras duras e sem sentido, direcionadas, porém ao vento, teve o desprazer de tê-lo longe, mas era longe de doer, longe de dar medo. Sim! Ela sempre foi muito dramática, e muito, muito sensível. Ela tentou parar e pensar que de repente poderiam ser almas gêmeas e a não ser que um dos dois morresse, poderia dizer dele que: Nunca se perderiam, e lindo seria se ele sempre voltasse e que nada seria tão belo como o momento em que na sua asa ela adormecia.

O tempo vai passar, beijos e abraços também vão passar, mas... Eles sempre vão se encontrar até um deles dizer com todo amor e carinho “deixei de te amar”,

(...)

...e Caio que me perdoe, mas essa história não acaba como a de Harriet, então, que seja doce, doce, doce...





 Plataformas Intervidas na expo que rolou no Café Monjolo no dia 25/março.








Exposição Corpo Plataforma no Monjolo

 A exposição Será paralela e concomitante à Expo. Arte por toda Parte/ Calourada.. então, dá tempo der ir prestigiar!!
Monjolo, Conde Porto Alegre, 221.


 mini plataformas para o público intervir.



Mostra Fotográfica


Corpo Plataforma:


Lugar comum-clichê






Meu trabalho desde o início abrangendo as diversas técnicas que testei até chegar à fotografia, sempre foi muito particular, sempre refletiu a mim mesma em minhas fases e dramas, tentei não considerar isso por muito tempo, tentando achar um tema, assunto, uma razão de ser para aquela vontade autônoma de expressão. Quando me interessei pela fotografia e percebi que era a melhor forma de regurgitar o que necessitava sair de dentro, me deparei com composições criadas por mim que não passava de simples imagens, confirmando a banalização e saturação da mesma, isto posto, continuei persistindo na ideia de querer mostrar um fragmento que gerasse por si só algum sentido, não só para mim, mas para o outro, sem a intenção de impor, e sim de fazer refletir, de estimular os “porquês”. Então procurei canalizar o que eu realmente queria dizer e como. Resolvi registrar tudo aquilo que estava “pedindo para sair”, escrevi e fotografei muito, mas nada foi satisfatório, percebi que era tudo muito idiossincrático, por outro lado era a única coisa que estimulava meu desejo de produção.


Sempre, mesmo que inconscientemente, focando no corpo, vendo ele como um meio possível de expressão, como plataforma, e não como objeto em sua forma e estética já tão explorado na contemporaneidade, Tentando obter satisfação artística criando uma poética aceita por mim mesma, produziu fotografias usando o corpo como suporte, escrevendo palavras soltas ou expressões inventadas sobre o mesmo. “Plataformas” variáveis que abrigam impressões trazidas do interior do próprio suporte, uma manifestação do mesmo.










Juliana Charnaud

Cidadão Kane, 1941, Orson Welles.

Para iniciar a nossa matinê Cinematográfica, "a união faz a força" :D hehehe aí vai:

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George Orson Welles : 1915-1985

Americano, diretor ator, roteirista, diretor de teatro e produtor.
Prêmios:
1941 Best Writing (Original Screenplay) for Citizen Kane 1941 Melhor Roteiro (roteiro original) para Cidadão Kane

1970 Academy Honorary Award 1970 Oscar honorário

 Citizen Kane 1941


Quando dirigiu, produziu, protagonizou e foi co roteirista de Cidadão Kane,Welles tinha 25 anos e conquistara fama no rádio: em 1939 fez história ao transmitir programa que simulava uma invasão dos Estados Unidos por marcianos. A primeira entrada da reportagem no ar relatou acontecimentos imprecisos que, nos flashes seguintes, foram se tornando cada vez mais claros e ameaçadores; eram entrevistados populares, autoridades, especialistas etc., compondo um quadro cada vez mais assustador. Baseado no livro A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, o show radiofônico criou habilmente a ilusão de veracidade, levando os ouvintes ao pânico
Graças à notoriedade assim conquistada, o diretor novato recebeu da produtora RKO carta branca para dirigir e um orçamento generoso. Confirmando sua índole polêmica, ele fez um filme no qual se identificavam alusões ao magnata das comunicações William Randolph Hearst.
A história conta como o repórter Thompson (Joseph Cotten) reconstitui a trajetória do empresário da imprensa Charles Foster Kane (Welles), buscando decifrar o significado de sua última palavra no leito de morte: "rosebud". A morte de Kane comovera a nação e descobrir o porquê daquela palavra se torna uma obsessão para o jornalista, que acredita poder encontrar nela a chave do significado daquela vida atribulada.
O repórter entrevista, então, as pessoas próximas ao figurão. Um emaranhado de informações vai se costurando à frente dos olhos do espectador, desde a infância pobre, revelando um Kane por vezes perturbado, mas sempre ambicioso. Essa multiplicidade de fontes usadas pelo repórter cria um conjunto de perspectivas diferentes, funcionando como peças do quebracabeças que os espectadores vão montando.
Kane herda uma fortuna e deixa de viver com os pais para ser criado por um banqueiro, Walter Parks Thatcher (George Coulouris). Dentre todos os negócios que passam às suas mãos na maioridade, resolve dedicar se a um dos menos rentáveis: um jornal convencional e pouco influente.
Atraindo as estrelas dos veículos concorrentes com salários maiores e praticando um jornalismo agressivo (que freqüentemente descamba para o sensacionalismo), Kane consegue sucesso como homem de mídia, criando uma reputação de campeão dos pobres e oprimidos. Tenta carreira na política, concorrendo a governador como candidato independente; quando parece ter a vitória nas mãos, um escândalo provoca sua derrota. Depois de dois casamentos fracassados, passa seus últimos dias sozinho no palácio que construiu e para o qual levou tudo que o dinheiro podia comprar desde obras de arte de valor inestimável até os animais mais exóticos do planeta.
O filme faz uso de flashbacks, sombras, tem longas seqüênciãs sem cortes, mostra tomadas de baixo para cima, distorce imagens para aumentar a carga dramática; a iluminação é pouco convencional, o foco transita do primeiro plano para o background, os diálogos são sobrepostos e os closes usados com contenção. Revolucionário.

O personagem central vai, aos poucos, perdendo suas virtudes e aumentando seus defeitos. Pode ser visto retrospectivamente como alguém amargo, sombrio, arrogante, manipulador, cruel e impiedoso. Sua trajetória, no entanto, encerra muito do sonho americano: idealismo, espírito de iniciativa, fama, dinheiro, poder, mulheres, imortalidade.
O óbvio paralelo de Kane (e seu Inquirer) com Hearst (e seu Exnminer) gerou controvérsias e pressões para impedir a montagem e exibição do filme. As similaridades são muitas: Kane construiu um palácio extravagante na Flórida, Hearst tinha um em San Simeon; o personagem teve um caso com uma cantora sem talento, Susan Alexander (Dorothy Comingore), lembrando o que Hearst teve com a jovem atriz Marion Davies. Enquanto o magnata da vida real comprou o estúdio Cosmopolitan Pictures para promover o estrelato de Davies, Kane comprou para Susan um teatro. Entretanto, enquanto Hearst nasceu rico, Kane era filho de uma família humilde.





Fonte:
wikipedia